em cada lasca de pedra
em cada velho pedaço de
ruína,
vê-se um pouco de nós
um porquê daquela rua
um querer doutra
esquina.
imagem da vida que
segue veloz
um lodo que vence algoz
toda restauração
sempre um pouco de
história
ontem morta,
hoje menina.
sangue marcado na voz
de quem liberta feroz
um brasil escravo de
sua própria rotina.
descobre lento e atroz
relevo marcado em ouro
preto
nas gerais dessas
colinas.
então digamos assim:
[jovens, meninos e
meninas]
liberdade ainda que
tardia!
meu país que de mim
proveu meus avós/
teus filhos, desfrutem
o ouro de minas!
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