12 junho 2012

lasca de ouro/pedra preta [amém]















em cada lasca de pedra
em cada velho pedaço de ruína,
vê-se um pouco de nós
um porquê daquela rua
um querer doutra esquina.

imagem da vida que segue veloz
um lodo que vence algoz toda restauração
sempre um pouco de história
ontem morta,
hoje menina.

sangue marcado na voz
de quem liberta feroz
um brasil escravo de sua própria rotina.

descobre lento e atroz
relevo marcado em ouro preto
nas gerais dessas colinas.

então digamos assim:
[jovens, meninos e meninas]

liberdade ainda que tardia!

meu país que de mim proveu meus avós/ 
teus filhos, desfrutem o ouro de minas!


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