07 março 2012

prosa da mulher nua ‎[ao dia; à mulher]













eu gosto assim:
gosto de você como você é!
não quero nem vou te cobrar nada.
façamos somente o que quisermos.
vamos brindar a vida como
uma champagne que borbulha
e quer mostrar seu frescor.
quero te curtir aos poucos mas sempre,
como o gosto de um vinho nobre
que faz bem à saúde.
mulheres perfeitas não existem!

adoro o balançar de bundas
e coxas como a vida
que vai e vem, que aperta e afrouxa.
que bom um peitinho
que acompanha um movimento,
um caminhar, um pegar, um chupar.

de duro já basta a vida!
eu gosto é de moleza...

gosto do gosto, do cheiro, do olhar.
olhar que diz muito sem muito falar.
quão é bom é descobrir sem nada achar.
momentos são pra serem vividos,
gozados, curtidos e tudo mais o
que quisermos que seja.
é nosso e de ninguém mais!

a arte lava da alma a poeira do cotidiano
como a poeira do cotidiano é a alma da arte.
essa arte é a que curto!
que vem do pó da rotina
e se transforma em brisa.
que já é velho e vivido
mas é gostoso se bem comido. 

essa arte é a que curto!
a arte que nos faz acreditar
que tudo podemos por um
pequenino instante apenas.
que torna o feio em tragável
o ruim em possível,
o bonito em belo
e o que parecia impossível,
realizado.

sem mais, assim caminho
pelo tempo...

tempo de um dia as mulheres
serem compreendidas em sua
arte completa de ser.

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