e veio o
amarelo...
dizer que é
belo?!
não pode ser,
se outros existem azuis.
na
verdade, é a cor que venero
dentre
tantas outras
é
a que mais percebe meu blues.
esbarro
no vazio do esmero
atmosfera
azul do ar etéreo
escura, se não
oxigênio que a luz do cosmos reluz.
claro vem o
sol, que amarelo o marinho reduz.
diz-me que a
noite quer seu sono
e para não
perdê-la, faço-me dono
possuo / dela
faço jus.
faça-se
justiça!
que após cada
noite, haja presença de luz.
que a cada
instante do que queria que não foste
haja o amarelo
e várias matizes de azuis.
que a cada
manhã amanhecida, faça-me!
sem
demora observar caramelos
num
céu cool em seus peitos nus.
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