organizo minha agenda,
meus compromissos, os horários...
ao mesmo instante que minto
o prazer da ordem do dia,
do correr correto do cronograma,
meu cérebro engendra:
o que dizer do outro espectro da vida
que pelo meu corpo inteiro derrama?
minhas células estão em avatar
e meu organismo aos poucos,
paulatinamente, reclama.
que plano absurdo é esse da velocidade
do rápido sistema de coisas e imposições,
corporações versus dalai lama?!
sinto que sou levado com dificuldade
à uma crua e nua realidade:
nada fazemos com o tempo que temos
e a morte que encontra o mote, invade.
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